quarta-feira, 25 de maio de 2011

1° Beijo – O Beijo Da Tentação.





E lá estava eu diante do beijo da tentação. O primeiro. Tudo o que eu via ao meu redor era um local branco, não parecia ter fim, mas ao mesmo tempo parecia me cercar diante do primeiro Beijo. O primeiro Beijo chamava Tentação, e seu nome me causava calafrios, mas não de medo, mas sim de excitação. Não, não era uma excitação qualquer, não era algo carnal, era apenas o desejo do meu âmago, e isso me deixava tremer como se sentisse frio. Meus orbes estavam focalizados em sua silhueta que se encontrava a poucos metros de mim. Era uma forma bela de se presenciar, suas características sentimentais pareciam neutras e confusas, porém determinadas no que queria, e eu via isso através de seus olhos, que eram de um breu profundo, tão negro e brilhante como o de um céu estrelado. Sua face era delicada, traços femininos, porém andrógenos. Eu tinha certeza do que se tratava, pois apenas seus comportamentos me levavam a pensar no radical, mas era uma garota, e ela me mostrava isso. Seus lábios vermelhos entravam em contraste com a pele tão branca como o mármore, seu nariz levemente empinado com um pequeno detalhe. Um piercing em forma de argola, algo sobrenatural, que não me deixava desviar os olhos. Eu via também como seus cabelos eram enegrecidos e esvoaçavam serpeando pelo ar, mesmo não havendo sequer uma lufada sobre sua face. Por que era tão bela se carregava o nome de tentação? O que eu deveria fazer? Apenas observar? Talvez sim, por que era a única reação emitida por meu corpo. Eu me encontrava paralisado, meus joelhos já tremiam como se estivessem prestes a perecer e minhas mãos suavam mostrando o quão fraco eu estava por não poder desviar a minha face. Meu corpo a desejava, mas devo ressaltar novamente que não era algo carnal, e sim sentimental. Sua beleza me atraia, mas eu não a deveria ter. E mesmo assim eu a queria. Enfim, algo a mais me chamou a atenção. Em todo aquele cenário branco e claustrofóbico, ela começara a caminhar com seus pés descalços em minha direção. Suas vestes também eram escuras e sedutoras, e em sua face, seus lábios se estendiam milimétricamente em um sorriso gentil e cheio de dentes. Eu estava perdido e hipnotizado. Não que isso fosse ruim, mas eu saberia que me arrependeria depois. O Beijo chamado tentação já havia me alcançado. Ela estava em minha frente. Uma de suas mãos tocou a minha e seus dedos se entrelaçaram aos meus. Eu apenas poderia olhá-la nos olhos, e era isso o que eu fazia. E por isso pude vê-la sussurrando algo, mas não me era cabível saber ou entender o que dizia, mas eu sabia que ela dizia que estava tudo bem. Por fim fechei meus olhos. Senti sua respiração a centímetros de minha face, também pude sentir que ela ainda sorria enquanto se aproximava. E então, seus lábios tocaram os meus. Não pude abrir os olhos, mas pude correspondê-la e foi uma das melhores sensações da minha vida. Meu corpo vibrava enquanto sentia seus lábios juntos aos meus em um beijo coreografado e meloso. Era tudo muito lento, mas meu coração parecia querer saltar de meu corpo, eu queria suspirar, eu queria apertá-la em meus braços, mas apenas lhe entregara o devido carinho. E vi que o beijo intitulado Tentação era bom, porém, me faria me arrepender mais tarde. E eu não me importei, então apenas me entreguei já sabendo que ainda não era o que eu procurava... 

Os Sete Beijos do Sentimentalista.

Introdução

Quando o beijo ocorre, você relaxa, fecha seus olhos apenas se foca no momento em que o romance acontece. Seu corpo começa a trabalhar presunçosamente, e automaticamente vinte e nove músculos faciais entram em movimento. Seu coração se acelera e os batimentos cardíacos podem aumentar de 70 para 150, melhorando a oxigenação do sangue. Suas mãos podem começar a soar e seus joelhos ameaçarem a tremer. Sua respiração se intensifica e estímulos através de correntes elétricas atravessam seu corpo, estimulando o toque e gerando um atrito entre ambos os corpos fazendo com que outras partes começam a trabalhar. A excitação, a paixão e o carinho são palavras geradas através de um único ato onde apenas duas línguas se encontram em uma dança vaidosa e carregada de sentimentos. Sentimentos estes que trabalham sistematicamente em seu cérebro causando-lhe a confusão e o levando ao extremo do ponto clímax. O beijo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Palavras De Um Jovem Sentimentalista...


Olho pela janela, lá fora a chuva cai e tudo o que consigo ver é o meu reflexo abafado por minha própria respiração enquanto me perco em meus devaneios. Meus olhos permanecem sem foco, minha respiração parece pesada, e minha mente continua intacta, apenas usufruindo de cada sentimento gerado pelos devaneios. Um atrito? Talvez, mas meu corpo anseia para despejar todas essas palavras a esmo, mas não consigo, minha garganta me prende, me falta o ar, me falta sentimentos, eu estou vazio. Um buraco se abre em meu peito a cada vez mais que me aprofundo em meus devaneios, eu não consigo parar. Por quê? O que eu faço? Sigo em frente? Eu posso? Acho que é apenas um sonho, mas eu vejo claramente o que acontece. Eu me vejo encolhido, em posição de feto como se algo tivesse me atingido e arrancado um pedaço de mim, eu choro, mas não saio da minha posição, me sinto orgulhoso por tentar suportar a dor, mas ao mesmo tempo eu sinto pena de mim mesmo. O que eu devo fazer? Novamente eu lhe pergunto: Sigo em frente? Eu posso? Não, eu devo deixar pra lá, devo virar a minha face e deixar que a chuva leve embora tudo o que me resta, desta vez eu não quero ser mais aquele ser que compreende; aquele ser que demonstra o amor e pratica o amor. Não, eu quero ser uma criatura desprovida de sentimentos. Para que? Simplesmente pelo fato de te amar e não suportar a ideia de que me vejo longe de você. Apenas um sonho. Talvez, mas os meus sonhos são a minha realidade, e a minha realidade é o orgulho que me resta. Meu corpo treme e meus olhos se enchem de lagrimas ao pensar no que eu estou me tornando. Não estou arrependido, muito menos estou me redimindo comigo mesmo, eu não quero viver pelo fato de apenas viver.

Eu quero viver pelo fato de saber que meus sonhos são a realidade. Cada ínfimo de minha alma diz para ficar ao seu lado, mesmo não te tendo em minha vida. Não te tendo ao meu lado. Eu desejaria ser desobediente, uma criança malévola, mal criada que ficaria de castigo em um cantinho qualquer esquecido pelo mundo apenas amargurando das próprias lagrimas. Eu te pergunto quem sou eu? E não preciso que me responda, saber que eu sou uma incógnita já basta. Infelizmente eu não tenho a inocência de uma criança, posso estar na faze de um jovem púbere, mas meus sentimentos são de um homem formado. Um homem de quem já teve seus sonhos tornados em realidade. Um dia eu chego lá, eu tenho uma base de apoio. Pelo menos é o que eu acredito. Pode estar faltando um apoio ou outro, mas isso é fácil, eu as substituo, mas acredite, tem uma pilastra ali que me intriga. Uma desobediente que se quebrou, mas que se recusa a ser reconstruída pelo fato de não haver outra chance. Então eu lhe digo: A segunda chance existe, existiu e sempre existirá. Céus, eu ainda me pego pensando no passado, pensando em você, pensando em nós. O que eu faço? Sigo em frente? Eu posso? Não eu não posso, por mais que eu possa recusar ou tentar me esquecer, eu não consigo. Este sou eu, um ser que tenta ser desprovido dos sentimentos, mas que não consegue provar a si mesmo que a frieza e um coração neutros não existem. Nem mesmo para a pior das criaturas que existe nesse mundo a fora. A compaixão e o amor estão bem presente no coração. Droga que palavras são estas? Estou sendo negativista? Presunçoso? Esperançoso? Tudo sei que nada sei.

Meu coração parece transbordar, a chuva cai, mas não leva meus sentimentos, eu o desejei que levasse, mas nada me adianta. É uma enchente, e eu estou me afogando, ou talvez eu possa me acostumar a trocar a cidade cheia de arranha-céus e coberta por um céu azul lindo por uma cidade submergida de ponta-cabeça. Esse sou eu, não um ser desprovido de sentimentos, mas sim o ser coberto pelo fardo de ser sentimentalista. Eu busco o sucesso, eu sou ganancioso, orgulhoso, preguiçoso, criativo, e sentimentalista. Este sou eu. Não me desejo uma vida pífia, muito menos execrável. Assim eu não existo, mas eu me nego. Me nego a desistir. Isso pode soar confuso, mas este sou eu. Eu passo por aquele local iluminado, uma praça se eu não me engano, e olho aquele banco onde eu sentia o prazer de estar em seu colo, sentindo sua mão em minha face, em meu cabelo, bagunçando-o e o emaranhando e entrelaçando em seus dedos. Seu toque, sua boca, seus sentimentos, sua voz e seu cheiro ainda estão aqui guardados nas profundezas de meus devaneios. Eu te pergunto por quê? Não sei, acho que estou carimbado. Deixa pra lá, isso não vale de nada, apenas vale para deixar claro o que eu ainda sinto, e o que eu não deixei de sentir. Fazer o que? Este sou eu. Não me responda, mas o que eu devo fazer? Eu devo seguir em frente? Eu posso? Não eu não posso, pois este sou eu. Um Sentimentalista nato.

quarta-feira, 16 de março de 2011


Primeiramente eu queria dizer um Olá, e dizer que é um prazer criar um blog para compartilhar meus textos de acordo com algumas ideias e pensamentos. Não estou aqui para fazer minha própria propaganda, ou dizer o quão sou bom em lidar com as palavras. Muito pelo contrario, eu gosto de ser reconhecido pelo que faço, pois gosto de demonstrar meus sentimentos através de um texto. Eis aqui uma oportunidade para que possa lhe mostrar a capacidade que um jovem sonhador pode ter, eu sou um sonhador, pois eu acredito em meus sonhos e luto para torna-los realidade.

Enfim, me chamo Felipe de Aguiar Rodrigues. Tenho 18 anos e gosto muito de escrever. Eu enxergo nas palavras o meu próprio eu, são nelas onde eu mostro o meu verdadeiro ser. Expondo meus sentimentos e mostrando o que sinto, e que ninguém mais sabe. Ser um escritor é saber compartilhar suas ideias e criatividades, e modéstia parte. É o que não me falta...

Espero que eu possa realmente dar o melhor de mim, e assim conquistar a atenção do leitor. Seja ele de qualquer idade. Peço encarecidamente que mostra suas criticas ou opiniões através dos comentários. Sendo elas boas ou não, eu saberei agradecer, pois serão elas que me farão evoluir e aprender cada vez mais. E afinal de contas... Eu sou apenas um jovem. Jovem este que pretende te conquistar através das palavras.